Demissão por dizer o que pensa?

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O psicanalista Francisco Daudt foi demitido do programa Encontro com Fátima Bernardes, depois de um ano colaborando com análises das diversas situações de temas abordados no programa. O que levou Francisco ser demitido?

Francisco achou normal cachorro dormir fora de casa longe do convívio intimo dos humanos, ou seja, ele defendia que não fazia mal algum um cão dormir do lado de fora, até ai tudo bem, mas ao comentar que quando indagado por sua filha de que animal ele mais gostava ele respondeu em tom irônico: “porco à pururuca”. Na sequência, sua filha tenta arrancar do pai algum sentimento por animais indaga: “quero dizer bicho vivo, pai!” e com mais ironia ele reponde: “ahhh! Vivo? Ostra”.

O problema não no meu ver não foi sua sinceridade, mas sim seu tom irônico de deboche pelos que gostam e amam seus animais é preciso repeito com quem esta falando sério de um assunto e pelo menos ainda não deu liberdade para brincadeiras. É como eu dizer que psicanalista bom é psicanalista com uma bola de ferro amarrada aos pés.

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Em parte ele estava certo em seus comentários onde uma senhora sem condições de manter seus animais e sua vida, ela mantinha 50 gatos e 17 cães em casa num espaço não compatível com a necessidade nem dela nem dos animais, onde muitas vezes os animais passavam necessidades.

O que mostro aqui é o acumulo de animais confinados. Conheço pessoas que mantém animais adotados dentro do limite que conseguem dar uma vida digna a eles. Já o acúmulo de animais é reconhecido como uma doença psicológica. A pessoa resgata os animais e não os coloca para adoção mantendo em condições precárias e ainda acham que fazem o bem a eles, mas, na verdade, muitos desses animais se tiverem a chance fogem e nem olham para trás. Preferem viver na rua com liberdade a comida e ficarem trancafiados pelo resto da vida.

Existem muitos, mas muitos mesmo que prestam um ótimo trabalho em ajuda aos animais, mas há aqueles que não possuem controle emocional e transformam sua vontade em ajudar em um problema psicológico.

Se cada pessoa fizesse sua parte, não deixando animais soltos nas ruas, não abandonando, não cruzando indiscriminadamente, o controle populacional de animais de rua se resolveria rapidamente.